Storytelling:
CONTAMINAÇAO POETICA:
UMA LITURGIA DO DESEJO PORTUGUÊS
A pa-lavra cres-ce,
e
dis-farça-da
no, nú, no tempo…
mal acendo…
e ascende… (e fica frio)
o fffff-umo
(bato com os dentes)
de um
o-u
ou-tro
cigarro parado,,,,,,,,,,,,,
gago mas
cons-ciente - mentes -
do cheiro
do café
mulhado,ai, ,,,,,,,,,,,,,,,,,,
enrolado,,,
até ,inté
ao
cascalho
do chão.
(não é chão é uma azuteia!) ............
E adeus.
A deuzes, duvidas e dívidas peço e perco...quem e-ra ou poder-ia, ria, via a ser,
Condicionalmente,
Abençoada-mente, pelo pecado mortal patriarcal e pela puta, em formato de castração do sonho erótico, e em nome dos altos padrões e convénios da a-moralidade irracionalista: tRam, trim, trum, tram, tramamamama, tamanha trama e da grande.
Confundo-me e UPS (chupa-chups).....
sento-me al-h-eia ao outro que,,,,,, passa corre,,,,,,,,,,,,,,,,,,, insensato à mudança. E principalmente inconsciente do meu desejo.
Bom não é???? Viva o romantismo, desde que se cuspa o platonisismo, pois de estátuas e de santos e santas estão as igrejas cheias!!! Eu cá preciso de assistência directa...muito mais concreta...quiça,m beijo não seja suficiente.
Viva a castração alheia aos limites, até à anulação. Viva. Viva, a política do carpe diem do deveria e do poderia, viva.
Hurra, hurra, hurra....Batam palmas...púlpitos, assobiem....enquanto,
Edito os seus fragmentos de face [o daquele, o daqueloutro e daquela- pois não foi só uma vez, e o desejo não tem género!!!], numa curta película muda de cor sépia. Pois é platónico esse olhar!
E ao vácuo comparto, como único guardião amigo, de abrigo de ar, os segredos desses fragmentos...dessas conversas mudas. chhhhhhhhhhhhhhhhhhhchhhhhhhhhhccccccccccccccccccccchcccccccccccccccccccchhhhhhhhhh
Assim, mais uma vez libero as masturbações assistidas em rimas, e engulo a contingente textura ou solidão desejada,
Contos sobre o nú… numa esquina perto de si. è só comprar bilhete.
E corro nadando com a bicicleta, com movimentos claros, que mais não são uma e apenas emergente insurreição do não. Foda-se!!! Isto não pode continuar.
A Escrita é uma viagem inconcreta, desperta, e atenta...aos sons subtis das palavras e das violências das culturas.
Carta A Santo António
Domestic Soundscape Igreja da Graça
Lisboa
{Death in June - NADA (1985)}