A APOTEOSIS DE UM CALHAU POIS AS ESTÁTUAS TAMBÉM MORREM

Preliminares:

As expressões e os nomes utilizados para as figuras femininas e masculinas provêm
de expressões portuguesas idiomáticas coloquiais que retratam características de entidades
 construídas historicamente  e outras oralmente. Muitas vezes utilizadas pejorativamente ou
 humoristicamente, mas com grandes conotações negativas em termos de género ou
herança social. Aqui pretendo retratar essas personagens do povo como deuses animistas pré-agrícolas de
 pedra e cal e a ferro e fogo. Calhaus deusificados/as ou seja deificados por apoteosis.
E igualmente contar a história da pedra...do chão, pois segundo diz um bom amigo..."o primeiro
acto de amor foi o Big Bang". Pois de facto, nós e o espetrum do cosmos somos feitos dos mesmos
 elementos, nada mais que pó de calhau de estrela em movimentação entrópica.



Apoteosis



O Mapa Astral de um Calhau



O Calhau



Os Calhaus




O Segredo da Lesma





Arrear o Calhau




A Sopa da Pedra



Linguagem Pré-Agricola




O Mata Bicho




A Besta



O Aquele que trabalha muito e com muito sacrifício



O Pingareiro



O Chuleco


Os Tranglomangos


 

A Nau Catrineta e o síndroma de Ulisses



A Aquela que dá muito e com muito sacrifício



A Maria das Dores



A Nheira

 

A Alcoviteira



A Beata


A Madragôa




A Nossa Senhora da Asneira




As Estátuas também morrem.


A Cantaria é a pedra talhada de forma a construir sólidos geométricos, normalmente paralelepípedos, para a utilização na construção de edifícios, esculturas ou de muros e calçadas. Os profissionais que talham a pedra denominam-se Canteiros/as.