WE MUST BECOME THE PITILESS CENSORS OF OURSELVES



handmade embroidery _ bordado em cima do joelho: 34 x 27 cm]
atention the original design is from _Kamran Sowti_



} JOHN MAUS


VOOLÊNCIO




[A6 collage]




{Dore O. Kaldalon 1971}



OB_LIQUIDADADE

(i)auga
aiga
aagua
àgua






















A representação intuitiva da noção de profundidade: a busca de uma unidade espacial encontra em sua primeira codificação geométrica 
no principio da perspectiva central, formulada por Alberti, Brumelleschi e Piero de lla Francesca. Mas a perspectiva central é uma deformação 
tão violenta da configuração normal das coisas que só ocorreu como resultado final de necessidades culturais muito particulares. 
E porque isto é importante?! não sei.




                                                     } James Bennning Ten Skies 2004{


SOMETHING IN BETWEEN DISCOVERING AND WITNESSING



[COLLAGE A5} HAND EMBROIDERY]




[COLLAGE A5} HAND EMBROIDERY]




[COLLAGE A4} HAND EMBROIDERY]




[COLLAGE A4} HAND EMBROIDERY]


note: recycle paper scraps, books and magazines from 1982


                                                     {Wener Herzog, Pilgrimage 2001}



DUKKHA



[COLLAGE A5} HAND EMBROIDERY]





[COLLAGE A5} HAND EMBROIDERY]





[COLLAGE A5} HAND EMBROIDERY]






[COLLAGE A4 size} HAND EMBROIDERY]





[COLLAGE A4 size} HAND EMBROIDERY]




[COLLAGE A4 size} HAND EMBROIDERY






[COLLAGE A4 size} HAND EMBROIDERY] 


note: recycle paper scraps, books and magazines from 1982



{Chris Marker and Alain Resnais, Las estatuas también mueren, 1953}



OSMOSE DE ADÃO e EVA




{ Yvonne Rainer, }




A4 COLLAGE


The A4 COLLAGE REVERSED and 
SCANNED WITH A PRINT And a HAND- LAMP (to revel the layers of paper)

{Agnès Varda, Résponse de femmes, 1975} 


Na minha rua,
o chão é negro e se esfrega de alento,
de veias em passagem orgânica.
Rítmicas.
Que preceituoso é este acumular da razão,
Que coisifica o olhar em um:
Tu, sem sobrenome.




Mas a rua, toma nome de mulher,
E mais à frente,
Ao virar da esquina, surge o outro e é homem.

O Tu é a natureza em opulência, cheia de
Vagas inextinguíveis
entre
o espaço que ainda se quer, requer de cama vazia,
e o outro, que fazia?
ali, de corpo nu...?

Ambos com os músculos suspensos pelo frio,
como pedras prodigiosas na falta de expressão...
que se desfazem em areia por causa da vergonha...tonta...tão tonta,
mas rica em vulnerável experiência.

E
enquanto os lábios se colam por si sós,
anseios ao silencio perfurado
provocados pelo latente abafo
entre a ginga e murmúrio,
de repente...
dita a alma ao olhar, que diz à insigne sabedoria:
”É só para saber se és tu...”

POR hipótese,
diz-me se também, um oceano abismado pela contracção da lua,
Se suga a areia?
Se suga a espuma?
Se absorve (a si mesmo e era mar)?
Se aspira tão mortal,
tão longe e tão fortemente o ar... que...         
voraz em sua audácia,
volta ao corpo,
volta ao seio,
retoma à alma,
até formar uma nova onda,
que acalma...
vai e volta
vaga e tonta...mas tão inocente, tão leve por agora?!

Se sim.

Então é aí que...
O porém tão natural...
faz do requerer e o entrelaçado espaço entre mar e o corpo nu,
entre o bem e o mal,
o emergir simples da palavra:
és tu (em sussurrado mistério – tão pequeno é o sibilo que mais parece um sopro de um souto rouco e cru).

E o tu
enquanto esvazia o intra-uterino senão...
e a insónia,
aquela que até então fez da vida um impedimento constante,
Ou um arrependimento contrastante ao negligente abraço da incerteza,
Enche o mundo de movimentos líricos,
De delírios oníricos,
e
geometrias onomatopeicas...
lentas...
Complexas...
E redundantes..
Entre a figura, pessoa e o alento.

[Tributo às prostitutas do Raval, vizinhas da minha rua]